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Obesidade infantil, de quem é a culpa?

Por Luciene Gomes em 31/10/2018.

Obesidade infantil, de quem é a culpa?

Quantas vezes nos deparamos com pensamentos como: “nossos pais nos deram tantas guloseimas que hoje em dia não conseguimos controlar bem essa vontade”. Esse pensamento muitas vezes é a grande realidade das crianças de hoje.

A alimentação infantil deve ser cuidadosamente explorada pelos pais e esse cuidado começa desde a concepção.

A partir do momento que o casal resolve ter um filho, a alimentação dos pais deve ser diversificada e em quantidades adequadas, com muitas cores no prato, visto que, a partir da concepção e durante a gravidez, a gestante não tenha riscos de ganho de peso excessivo.

O que tem a ver o ganho de peso da gestante com o bebê?

O excesso de peso da mãe e a opção pelo parto cesariano podem trazer grandes chances de ser uma criança obesa e isso manter-se na vida adulta.

Além desse cuidado, logo que a família resolver aumentar, é importante essa reflexão para evitar a obesidade infantil e estimulação do aleitamento materno.

O aleitamento materno ajuda à criança a regular naturalmente os sinais de fome e saciedade, sendo que o uso de fórmulas artificiais não traz essa regulação natural ao bebê. Quem nunca já falou ou pensou assim: “Nossa, esse menino amamenta toda hora! Seu leite não o sustenta?”. Essa situação é normal. É aí que a criança aprende com o aleitamento natural a regular seus próprios instintos de fome. Já com o aleitamento artificial, a criança não amamenta o tempo todo.

Um outro motivo que também desperta para os cuidados em não adquirir a obesidade infantil é o excesso de telas a que as crianças ficam expostas durante o dia.

Será que faz bem para nossos filhos ficarem horas diante da televisão assistindo programas ou jogos?

Passar mais de duas horas diante das telas de TV, tablets ou até celular diariamente, pode contribuir com o desenvolvimento da obesidade infantil.

Então, se não queremos nos sentir culpados com o excesso de peso das nossas crianças, vamos começar a cuidar de nosso corpo desde a concepção para que tenhamos uma gestação e parto tranquilos e uma amamentação bem natural. É preciso mudar nosso estilo de vida para combatermos a obesidade infantil.

Dicas de atitudes que podemos melhorar no nosso dia a dia:

  • Procure preparar os alimentos em casa com receitas mais saudáveis;
  • Evite alimentos do tipo fast food. Dê preferência para os alimentos mais naturais como frutas e verduras.
  • Procure fazer uma atividade física que lhe traga prazer em praticar. Isso faz bem para nosso corpo.
  • Quando sentir sede evite bebidas açucaradas. Dê preferência para água natural e, se gostar, explore as águas aromatizadas.
  • Diminua o consumo de açúcares. Dê preferência para os alimentos naturais e explore o sabor doce deles.
  • Procure criar uma meta de melhorias de qualidade de vida a cada mês. Faça cumprir essa meta. Mudar faz parte do nosso aprendizado.
  • Reduza o tempo de exposição à telas. Procure explorar sua criatividade. Vamos brincar mais com nossas crianças.
  • Seja feliz e sinta-se mais forte com uma alimentação equilibrada e balanceada.

A participação de toda a família é fundamental para combater a obesidade infantil. Procure colocar em prática essas dicas que serão de grande importância para mudanças dentro de sua casa.

Boa sorte, e até a próxima.

Luciene Gomes – CRN: 09 13675

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